Os gases de efeito estufa (GEE) são substâncias naturalmente presentes na atmosfera que têm a capacidade de absorver parte da radiação infravermelha emitida pelo sol e refletida pela superfície terrestre.
Essa característica é o que contribui para o fenômeno conhecido como efeito estufa, no qual esses gases retêm parte da energia térmica do sol na atmosfera, aquecendo a superfície do globo. Logo, o efeito estufa é um fenômeno natural e muito importante para a manutenção da vida na Terra.
Contudo, devido às ações humanas, está ocorrendo o aumento exacerbado da concentração desses gases na atmosfera, levando ao aumento da temperatura média da Terra e às mudanças climáticas globais.
Quais são os principais gases de efeito estufa (GEE)?
Os gases internacionalmente reconhecidos como gases de efeito estufa, regulados pelo Protocolo de Kioto, são: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Oxônio (O3), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorocarbono (PFC).
Dentre eles, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (The United Nations Environment Programme – UNEP) aponta o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso como os mais preocupantes:
“O CO2 perdura na atmosfera por até mil anos, o metano por cerca de uma década e o óxido nitroso por aproximadamente 120 anos. Com base em um cálculo de 20 anos, o metano é 80 vezes mais potente do que o CO2 como causa do aquecimento global e o óxido nitroso é 280 vezes mais potente.”
O desequilíbrio no ciclo natural desses gases pode levar a impactos significativos no clima, incluindo o aumento das temperaturas médias globais, eventos climáticos extremos, como inundações, secas, queimadas e furacões; e problemas com elevação do nível do mar e acidificação dos oceanos.
Além da preocupação ambiental, a UNEP aponta ainda que o aumento da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera afeta milhares de pessoas e causa prejuízos econômicos de trilhões de dólares.
Assim, com o objetivo de mitigar esses impactos e enfrentar as mudanças climáticas, a redução e compensação das emissões de gases de efeito estufa emergem como medidas economicamente inteligentes e ambientalmente necessárias.
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