Você acredita que competições possam ser saudáveis? O Centro de Liderança Pública (CLP) acredita, e por isso, no ano de 2011 estabeleceu o Ranking de Competitividade dos Estados. Acredita-se que a competição saudável no setor público faz com que os Estados e Municípios busquem aprimorar ainda mais seus serviços, atraindo mais empresas, estudantes e trabalhadores para suas localidades, e melhorando a gestão pública em geral. Aprofundar os conhecimentos sobre as 27 unidades federativas do Brasil está entre os principais objetivos do Ranking.
O Ranking de Competitividade dos Estados é formado por 10 pilares temáticos
O Ranking de Competitividade dos Estados é uma importante ferramenta de diagnóstico, que possibilita compreender os pontos fortes e fracos dos Estados em relação aos indicadores avaliados. Assim, ele permite elaborar políticas públicas mais eficientes com base em evidências. Atualmente, o Ranking possui 86 indicadores considerados fundamentais, que são distribuídos em 10 pilares temáticos, sendo eles: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
No Ranking do ano de 2021, São Paulo lidera em primeiro lugar na classificação geral, seguido por Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná. Em 2021, novos indicadores foram acrescidos aos pilares de eficiência da máquina pública, sustentabilidade social e sustentabilidade ambiental. A iniciativa busca alinhar os indicadores do Ranking aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, bem como aos critérios ESG (Environmental, Social and Governance).
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O Paraná é líder nacional em Sustentabilidade Ambiental
A maneira como nossa sociedade se desenvolveu economicamente ao longo dos anos está muito distante de ser sustentável. No entanto, exigências em relação à sustentabilidade têm aparecido cada vez mais como algo fundamental, tanto no setor público, quanto no setor privado.
Dentre os indicadores utilizados para mensurar a sustentabilidade ambiental dos Estados, estão as emissões de CO², serviços urbanos, destinação do lixo, tratamento de esgoto e perda de água. Além disso, no ano de 2021 seis novos indicadores foram adicionados a este pilar, sendo eles a coleta seletiva de lixo, desmatamento, reciclagem de lixo, recuperação de áreas degradadas, transparência nas ações de combate ao desmatamento e velocidade do desmatamento, totalizando 11 indicadores.
A década da Restauração Ecológica começou!
O Paraná ocupou o primeiro lugar em sustentabilidade ambiental, seguido por São Paulo (2º) e Distrito Federal (3º). Os Estados que tiveram maiores avanços no pilar da sustentabilidade ambiental foram o Rio Grande do Sul, que saltou da 13ª para a 6ª posição, Amazonas (+7), que encontra-se na 12ª posição, e Tocantins (+6) que atualmente ocupa a 15ª posição. Roraima, por sua vez, foi o Estado com maior queda de posição (-13), e ocupa a última posição no ranking.
No geral, o Ranking de Competitividade dos Estados ampliou seus indicadores de 73 para 86 no ano de 2021, o que pode ter ocasionado a grande oscilação de posições entre alguns estados.
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A crescente preocupação com as questões ambientais, bem como o alinhamento dos indicadores do Ranking com os ODS e Agenda 2030, mostra que os Estados estão buscando o desenvolvimento social e econômico, mas também estão pensando no meio ambiente, na recuperação ambiental e conservação de ecossistemas, e no combate às mudanças climáticas.
