A Organização das Nações Unidas declarou que o período entre 2021 e 2030 será a década da Restauração de Ecossistemas. A restauração ecológica é uma demanda global e urgente! Não fique de fora desse movimento. Seja você também um agente de transformação em prol de um futuro mais sustentável.
A degradação ambiental se intensificou nas últimas décadas!
Não é nenhuma novidade que as atividades humanas vêm modificando os ecossistemas terrestres e marinhos, e essas mudanças vêm se intensificando ainda mais nas últimas décadas. A queima de combustíveis fósseis, que contribui fortemente para as mudanças climáticas, o uso excessivo de agrotóxicos, que poluem os solos e os rios, as extensas áreas de vegetação que são diariamente desmatadas, os incêndios criminosos e atividades de mineração, são apenas alguns exemplos de atividades que degradam e modificam os ecossistemas. A degradação ambiental muitas vezes resulta em perdas irreparáveis de biodiversidade: muitas espécies podem ser levadas à extinção, como é o caso da Campephilus principalis, popularmente conhecida como pica-pau-bico-de-marfim, e inspiração para o desenho animado Pica Pau. A ave foi considerada extinta nessa semana, e a principal causa para extinção é a degradação de seu habitat. Porém, destruir e modificar os ecossistemas não afeta apenas os animais não humanos, pois diversos serviços ecossistêmicos também são perdidos nesse processo, comprometendo a segurança hídrica, alimentar e o bem estar humano em geral.
Influência do aumento da população mundial
A população global aumentou em 2 bilhões de pessoas no último quarto do século XX, atingindo a marca de 6 milhões de habitantes nos anos 2000. Hoje, em 2021, a estimativa é que o planeta Terra abrigue mais de 7,8 bilhões de pessoas. Sem dúvida, o crescimento populacional e a ocupação humana são desafios à sustentabilidade, que tem como essência conciliar o desenvolvimento econômico com objetivos sociais e preservação ambiental. Precisamos urgentemente entrelaçar a sustentabilidade com os planos para o futuro.
O que é a restauração ecológica e por que devemos restaurar os ecossistemas?
Acreditamos que a conservação dos ecossistemas é urgente e fundamental. É preciso parar de destruir! Porém, o que fazer com os ecossistemas que já foram degradados? A Sociedade para Restauração Ecológica (SER) define a restauração como um processo que busca auxiliar na recuperação de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. E por que devemos restaurar? A restauração, quando realizada com sucesso, é capaz de proporcionar inúmeros benefícios para a sociedade, seja na geração de renda para as comunidades ou até mesmo na melhoria da qualidade do solo, do ar e das águas.
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A Floresta da Tijuca: um marco da restauração no Brasil
Durante a época do Brasil Império, a degradação das florestas para o plantio de café e extração de madeira, resultou em sérios problemas no abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro. As autoridades da cidade afirmavam que a quantidade de água chegou a ser quase 8 vezes menor do que o necessário para abastecer a população. Para enfrentar esses problemas, o imperador Dom Pedro II proibiu o corte de algumas árvores de madeira nobre, e desapropriou terras nas regiões das nascentes dos rios. O Imperador também teve a iniciativa de ordenar o plantio de milhares de mudas, que foram plantadas a partir de 1861, onde hoje encontra-se o Parque Nacional da Tijuca. Essa foi a primeira iniciativa de restauração florestal da América Latina. Hoje, o Parque Nacional da Tijuca é uma importante unidade de conservação brasileira, abrigando diversas espécies, inclusive ameaçadas de extinção.
Seja você também um agente da restauração ecológica!
O Carbon Free Brasil planta árvores nativas para compensar as emissões de gases de efeito estufa de empresas, eventos e obras. Dessa forma, nossos clientes, além de Carbon Free, também são agentes da restauração ecológica, cooperando ativamente na recuperação dos ecossistemas e da biodiversidade brasileira!
