Em fevereiro, o mundo assistiu a mais um sinal de alerta climático: o gelo dos polos atingiu um novo recorde de derretimento. No dia 5, a cobertura global de gelo marinho chegou a apenas 16,20 milhões de km², o menor nível já registrado para o mês.
Esse dado, portanto, supera o recorde anterior, de fevereiro de 2023 — e reforça uma tendência perigosa e contínua de perda acelerada das calotas polares.
Derretimento nos polos: O aviso da natureza
- O Ártico teve 8% menos gelo do que a média histórica do mês.
- A Antártida sofreu uma redução ainda mais dramática: 26% abaixo da média, o quarto pior valor desde 1978.
Depois de décadas relativamente estáveis, o gelo antártico entrou em uma fase crítica de derretimento e o planeta todo sente os efeitos por meio de intensas mudanças climáticas.
Um relatório recente do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) evidencia uma tendência persistente de retração do gelo em ambos os hemisférios. A perda de gelo marinho contribui para um perigoso ciclo de retroalimentação, que já está alterando a circulação oceânica e atmosférica e pode gerar consequências irreversíveis em escala planetária.
O papel das temperaturas em ascensão e as mudanças climáticas
Fevereiro também foi o terceiro mês mais quente da história, com média 1,59°C acima dos níveis pré-industriais.
Esse calor extra acelera o derretimento do gelo marinho que atua como um escudo térmico do planeta. Ou seja, quanto menos gelo, mais calor os oceanos absorvem. Por causa desse aumento de temperatura, não só mais rápido o planeta aquece, como também acarreta em efeitos danosos para comunidades e ecossistemas.
Impactos globais da perda de gelo marinho
A perda de gelo marinho traz impactos profundos e interligados:
- Elevação do nível do mar: Mais derretimento = mais água nos oceanos. Cidades costeiras e milhões de pessoas estão em risco.
- Mudanças nos padrões climáticos: O gelo influencia correntes oceânicas e sistemas meteorológicos. Sua ausência contribui para situações inesperadas como secas, tempestades e inundações mais extremas.
- Perda de habitats essenciais: Espécies como ursos polares e pinguins já enfrentam ameaças existenciais com a destruição de seus ambientes naturais.

Derretimento dos polos. Fonte: earth.com
A imagem acima evidencia que, ou mudanças urgentes começam a acontecer, ou enfrentaremos sérias consequências no meio ambiente. Neste gráfico, percebe-se como a redução da extensão do gelo marinho global tem sido intensa ao longo dos anos .
O caminho para as mudanças climáticas: A descarbonização
Desde o início da Revolução Industrial, a queima desenfreada de combustíveis fósseis tem elevado as temperaturas globais a patamares preocupantes, e, segundo o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), esse aquecimento é consequência direta das emissões humanas. As regiões polares estão entre as mais afetadas, pois, os oceanos absorvem mais calor, intensificando ainda mais o aquecimento global.
Diante desse cenário alarmante, a descarbonização emerge como uma estratégia fundamental para frear o avanço do degelo e mitigar os impactos climáticos. A redução das emissões de CO₂ e outros GEE exige uma transformação profunda na matriz energética global, além de, políticas de reflorestamento e conservação ambiental, pois desempenham um papel vital na captura de carbono atmosférico, ajudando a compensar parte das emissões já acumuladas.
Em suma, mais do que mitigar impactos, a descarbonização é um caminho para inovação, competitividade e resiliência.
Como a Carbon Free Brasil apoia a descarbonização corporativa

Plantio de árvores realizado pela Carbon Free Brasil.
Estudo realizado pela NASA indica que o Ártico pode se tornar praticamente livre de gelo durante o verão antes de 2050, caso a trajetória atual de emissões não seja drasticamente alterada. Esse prognóstico ressalta a necessidade de ações coordenadas em larga escala, envolvendo diversos setores em iniciativas urgentes e eficazes de mitigação climática.
Para ajudar empresas a agir com impacto real frente à crise climática, não apenas para reduzir riscos climáticos, mas sobretudo para liderar a construção de um novo modelo de prosperidade sustentável para o planeta, a Carbon Free Brasil proporciona diversas soluções completas, como:
- Inventário de emissões de GEE com metodologia reconhecida internacionalmente
- Estratégias de redução práticas e alinhadas ao negócio
- Selo Carbon Free, que certifica e comunica os compromissos sustentáveis da sua empresa
- Compensação de emissões com créditos de carbono de alto valor socioambiental
- Reflorestamento com árvores nativas, promovendo regeneração real de ecossistemas
Cada tonelada de CO₂ que deixamos de emitir hoje é uma barreira contra o colapso climático de amanhã. A conexão entre o derretimento do gelo e as emissões de GEE está mais do que comprovada. O agir com base na ciência nunca foi tão crucial.
Empresas que compreendem esse momento como uma oportunidade têm o poder de liderar mudanças reais. A Carbon Free Brasil está ao lado de organizações que escolhem fazer diferente, com soluções personalizadas de descarbonização, compensação e comunicação sustentável.
Comece agora a reduzir seu impacto e a fortalecer seu compromisso climático.