Grupo Companhia das Letras: tradição e sustentabilidade de mãos dadas.

A produção de livros, assim como muitos outros produtos, encontra um dilema na atualidade: como conciliar a produção e distribuição de exemplares físicos de grandes obras literárias com o funcionamento de suas atividades gerando menos impacto possível? 

As emissões causadas pela logística dos produtos são de grande relevância quando se pensa nos impactos de uma editora de livros, e a Companhia das Letras está ciente disso. 

Fundada em 1986 nos fundos de uma gráfica em São Paulo, a editora é atualmente uma das maiores editoras de livros do Brasil, que reúne um acervo de grandes escritores nacionais e internacionais. Saiba mais neste artigo como ela está reduzindo seus impactos ambientais e contribuindo para a proteção do meio ambiente.

Os impactos da logística de distribuição dos livros

No transporte de produtos e materiais, conforme maior é a sua carga e volume, geram proporcionalmente maiores impactos. Isso se dá pela necessidade do uso de veículos de grande porte, para ser possível transportar grandes cargas. 

Caminhões e furgões geram consideravelmente mais emissões que veículos populares, tanto pelo seu consumo elevado de combustível (no caso, óleo diesel) quanto pelo fato de que a maioria dos veículos destinados a esse uso não são os mais modernos, e por isso são menos eficientes tanto no consumo do combustível quanto em sua queima, que quando incompleta pode emitir gases como o monóxido de carbono (CO), contribuinte para o efeito estufa e extremamente tóxico para seres vivos.

Pensando nisso, a Companhia das Letras adotou o Selo Carbon Free Brasil®, de modo a compensar as emissões da distribuição de seus livros por meio do plantio de mudas para a recuperação da mata nativa brasileira.

Além disso, estão sendo compensadas as atividades dos seus escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo e as gráficas parceiras, principalmente com relação ao consumo de energia.

Emissões de Home Office e seu impacto invisível

A Companhia das Letras possui suas atividades nos escritórios, mas também possui colaboradores trabalhando de casa, no chamado Home Office, que ganhou mais força devido à necessidade do isolamento da pandemia de COVID-19. 

Embora não seja tão aparente à primeira vista, esta modalidade de trabalho também gera impactos consideráveis, especialmente quando se leva em conta o uso da internet para compartilhamento de arquivos e conferências online. A transferência da grande quantidade de dados gerados nessas atividades exige bem mais dos servidores que a simples navegação por websites.