Mercado de carbono no Brasil: agora é Lei!

O Brasil deu um passo importantíssimo em direção à sustentabilidade e à transição para uma economia de baixo carbono com a sanção da Lei que estabelece as bases para um mercado regulado de carbono. A nova legislação, assinada na última quinta-feira, 12 dezembro de 2024, cria diretrizes para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), alinhando o país aos compromissos do Acordo de Paris e impulsionando iniciativas climáticas mais robustas no setor público e privado. 

Segundo estimativas, esse mercado poderá gerar cerca de US$ 120 bilhões para a economia brasileira até 2030 (Governo Federal). Com uma matriz energética limpa e ampla biodiversidade, o Brasil pode utilizar esse mercado como uma ferramenta estratégica tanto para cumprir suas metas climáticas quanto para fortalecer a competitividade industrial no cenário global.

O que é o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões?

 

O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), baseado no modelo cap-and-trade, estabelece limites máximos de emissão para setores regulados, permitindo que empresas que emitem menos do que suas cotas vendam créditos para aquelas que excedem seus limites. Esse mecanismo estimula a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), promove a eficiência e incentiva a adoção de tecnologias limpas. 

Presidente aprova Lei que regula o mercado de carbono no Brasil. Foto: Brasil Energia

Oportunidades para Empresas

Para as empresas, a regulamentação do mercado de carbono representa um convite à ação. Além de cumprir obrigações legais, elas podem aumentar sua competitividade e melhorar sua reputação ao investir em soluções sustentáveis (clique aqui e conheça o Selo Carbon Free®) e tecnologias inovadoras. Essa lei não é apenas uma ferramenta para mitigar impactos ambientais, mas também um catalisador para um futuro mais verde e inclusivo, com benefícios tanto para a economia quanto para o meio ambiente (Governo Federal).

Conclusão 

 

A sanção da PL do Carbono que regulamenta o mercado de emissões de GEE é um marco climático para a economia do país e a sustentabilidade. Essas mudanças posicionam o Brasil na vanguarda do combate às mudanças climáticas, com um mercado regulado que não apenas visa atender às exigências internacionais, mas também promover inovação e inclusão social.

A implementação do SBCE abre oportunidades para fomentar novas oportunidades econômicas, melhorar a qualidade de vida das gerações atuais e futuras e ainda posicionar o Brasil como protagonista na agenda climática global.

 

Posts relacionados

Blog em destaque

Saída dos EUA do Acordo de Paris: e agora?

Os EUA são o 2º maior emissor de CO2 do mundo e são responsáveis por uma parte significativa do aquecimento global que enfrentamos hoje. O principal temor que é despertado pela saída dos EUA do Acordo de Paris é o desencadeamento de um efeito dominó, enfraquecendo o comprometimento de outros países com as mudanças climáticas.

Leia mais ➝
Blog em destaque

O que é o Global Stocktake e como ele fortalece o Acordo de Paris?

O Global Stocktake é muito mais do que um relatório técnico; ele é a espinha dorsal que sustenta o Acordo de Paris. É através desse mecanismo que o mundo pode monitorar, ajustar e intensificar seus esforços para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.
Leia o texto completo e saiba mais sobre a importância do Global Stocktake para atingir metas climáticas rumo a um mundo Carbon Free.

Leia mais ➝
Blog em destaque

O impacto da sustentabilidade no mercado financeiro

A sustentabilidade está se tornando um dos pilares centrais para transformar o mercado financeiro global. À medida que investidores e instituições financeiras passam a valorizar práticas empresariais responsáveis, empresas que adotam critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) se destacam por sua capacidade de unir lucratividade à gestão consciente de seus impactos. 

Leia mais ➝

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *